sábado, 7 de junho de 2008

Final Feliz [SEGUNDO SENTIDO]


Gente, esses dias eu estva me lembrando de uma música de Jorge Vercillo, e me recordei que a música FINAL FELIZ tinha um certo sentido, e eu (a loka) ja levei para o lado da diversidade [rs], então vamus lá!



FINAL FELIZ ( JORGE VERCILLO)


Chega de fingir
eu não tenho nada a esconder
agora é pra valer
haja o que houver
não tô nem aí
eu não tô nem aqui pro que dizem
eu quero é ser feliz
e viver pra ti
pode me abraçar sem medo
pode encostar sua mão na minha
meu amor,
deixa o tempo se arrastar
sem fim
meu amor,
não há mal nenhum gostar
assim
oh, meu bem,
acredite no final
feliz
meu amor, meu amor

Paaaaara tudo!!!
Eu até pensei em grifar as partes que poderiam estar em duplo sentido, mas fala sério né monas?! A música interia conta a história de um casal gay. Helloooooo!!!!
Nada mais a declarar.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Louise Arbor pede a ONU que lute pela condenação de crimes contra gays em todo o mundo



Gente! É babado viu?!?!
A altíssima comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, a canadense Louise Arbor, deixou o cargo nesta segunda-feira, dia 02 de junho, e no discurso de despedida disse que uma das medidas mais urgentes para a ONU é a igualdade de condenação para os crimes contra os direitos da mulher e dos homossexuais ( a racha arrasa né mona?).
Arbor citou países que realizam barbáries homofóbicas e onde a condenação não se equipara a dos grandes crimes (isso quando há julgamento). No discurso, também condenou o anti-semitismo, a islamofobia e se pronunciou contra o abuso de imigrantes ( abalou rachaaaa!!!).
Segundo Arbor "A perpetuação de preconceitos continua a negar a igualdade de direitos e dignidade a milhões no mundo inteiro, com base em nada mais inócuo que a sua identidade ou orientação sexual, ou de sua ascendência, no caso da discriminação social".
Concordo plenamente com ela, porém acredito que ainda estamos uns pouco distante da aceitação da população como um todo, mesmo com manifestações a nosso favor.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Quem gosta de Preconceito? Ninguém né?



Não sei por onde começar a falar sobre um tema tão polêmico.


Então vamos começar a explicar o que seria.

Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória contra pessoas, lugares ou tradições diferentes daqueles que consideramos nossos. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: racial e sexual.




Eu sou gay e sofri muito preconceito, não só eu ,mas a grande maioria. Porém muitos de nós também temos muito preconceito, mesmo que de forma inconsciente. Quem nunca julgou uma pessoa so por ser diferente? Eu mesmo ja julguei... julguei os punks , julguei os Emos , julguei os loucos que vivem zanzando na rua; mas depois eu me toquei que esse juízo que eu fazia deles era um preconceito que eu tinha dos mesmos.




Galera, vamos abrir a cabeça, somos gays e sofremos muitos preconceitos. Então vamos refletir sobre isso e fazer outro julgamento das pessoas diferentes, vamos proucurar compreende-las e respeita-las, porque é assim que queremos que outros outros nos tratem, COM RESPEITO. Pois se não agimos desta forma, estaremos dando margem de os outros tratarem a gente de forma que não merecemos.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Comentários


E ai galera.
Quem tiver de passagem aqui pelo blog pode deixar um comentario, um recadinho, uma pergunta, uma sugestão, uma dúvida, ou mesmo só dar um oi que responderemos...

Só lembrando que poderemos escolher alguns comentários interessantes pra fazer parte de alguma postagem.

beijao a todos!!!

fé e homossexualidade


Tava fazendo agora de manhã meu exercicio diário - ler as noticias espalhadas pelos sites afora. Uma matéria me chamou atenção pelo seu conteudo e não poderia deixar de vir aqui compartilhar com vocês meu ponto de vista sobre o assunto.

A chamada da matéria é a seguinte:
Cardeal Martini pede reforma da Igreja

O influente religioso elogia Lutero, defende o debate sobre o celibato e a ordenação de mulheres e reclama uma abertura do Vaticano em termos de sexo.

O texto que se segue infirma que o religioso, em seu novo livro, defende que se abra discussão sobre temas que são muito caros para o alto clero. Ele defende, além do fim do celibato e da ordenação de mulheres, o uso do preservativos, e uma reformulação do pensamento da Igreja Católica para que esta se adapte aos "novos tempos". No seu texto ele pede que não se repita o mesmo tipo de erro como o que quase mandou Galileu para a fogueira - o erro era que a Igreja teimava em fechar os olhos para os "novos rumos" que a humanidade tomava.

Porém, o que mais me chamou a atenção foi um pequeno estrato tirado de seu livro em que ele se refere ao homessexualidade. O cardeal comenta em seu livro: "Entre meus conhecidos há casais homossexuais, homens muito estimados e sociais. Nunca me pediram, nem teria me ocorrido, condená-los." Mesmo que seja apenas uma pequena referência ao tema, isso mostra que, mesmo no seio do alto clero da Igreja Católica, há vozes dissonantes que se propõe a aceitar, ou mesmo que apenas respeitar a homossexualidade, sem tratar os homossexuais como doentes ou pevertidos.

Isso mostra que fé pode andar sim ao lado do respeito incondicional ao ser humano. Isso mostra que não cabe a nenhuma pessoa, mesmo que um sacerdote, condenar um igual somente pela prática de um gesto de amor com uma pessoa do mesmo sexo. Respeito, amor e fé andam lado a lado e não podem ser relegadas à segundo plano somente por conta de dogmas impostos. Isso é um grande avanço. E espero que seja somente o primeiro passo à frente, no que tange ao tema.


segunda-feira, 26 de maio de 2008

no armário

O mundo cheira a naftalina. Eu posso sentir... e vocês ai tambem nao sentem nao?

Digo isso com a certeza de que há muitos mais gays por ai do que a nossa vã filosofia pode imaginar. E estão todos por ai escondidinho em seus "armários", guardadinhos do mundo, e protegido das traças por um monte de bolinhas de naftalina. Estão todos por ai, como poderia dizer, "encubados", vivendo uma vida dupla, tripla, múltipla, sendo vários personagens de si proprio.

Não to aqui criticando esse "life stile" (adoro termos em inglês), até porque eu sou mais um que exala naftalina por todos os poros. Eu também vivo em meu armário, carrego ele pra todos os lados, como um caracol carrega sua carapaça nas costas. Eu também sigo tendo que viver escondido, inventando estórias e personagens pra sobreviver nessa "selva".

Viver "no armário" náo é uma opção, é a forma que encontramos pra nos proteger do mundo exterior. Quando tudo vem de encontro à você, a única forma de sobrevivencia é criar uma carapaça dura o suficiente pra aguentar todos os trancos.

Dou meus parabéns áqueles que tiveram coragem e força suficiente pra sair do armário. Eu, por enquanto, sigo dentro do meu, guardadinho, tendo como companhia algumas peças de roupas e as inconfundiveis bolinhas de naftalina.

sábado, 24 de maio de 2008

Sobre amor, primeira vez e outras coisas mais

A primeira vez que fazemos qualquer coisa na vida a gente nunca esquece. E essa é a primeira postagem nesse blog e saibam que será inesquecível. Fique pensando o que escreveria aqui pra inaugurar, até que hoje de manhã, enquanto malhava me veio a idéia. Então vamos lá para o primeiro texto.

Antes de mais nada, cabe dizer que sse blog não é só meu. Ele é uma parceria com mais dois amigos e, cada um a seu jeito, cada um com seus gostos, vai contar um pouco como é a vida de um jovem gay.

Definitivamente não é fácil ser gay. Ser gay é divertido, é desafiador, é emocionante, é impactante, mas fácil não é. É complicado viver num mundo em que a maioria das pessoas nao me aceita e nem mesmo respeita, só por conta de minha preferência sexual. Não to aqui defendendo nem a posição dos que acham que já nascemos gays, ou dos que acham que escolhemos ser gays - estou aqui somente dizendo que su gay e pronto. Também não quero saber o que leva alguém a ser gay, se é genetica, ambiente, ou um conjunto de fatores, quero somente dizer mais uma vez - eu sou gay e quero no minimo ser respeitado, não somente por isso, mas porque eu sou um ser humano como outro qualquer e tenho o direito de viver como quero.

Além de toda pressão externa, há ainda os conflitos internos. Ser gay é um desafio pessoal pelo qual todos passam. Se aceitar num mundo que te rejeita; ser forte e descobrir que ser diferente é o normal; derrubar seus proprios preconceitos e medos; lutar pra ser feliz, nao importa como, mas desde que respeite o proximo - vencer essa batalha interior é que é o grande desafio. Muitos ainda não fizeram isso, esses estão por ai frustrados e infelizes.

Ao final ficam muitas dúvidas. E durante um bom tempo eu me perguntei: é errado sentir atração sexual e amar alguém do mesmo sexo? Essa era uma dúvida que me assombrava e que hoje já não me angustia mais. Hoje eu tenho a certeza que não faço nada de errado, hoje eu tenho certeza que amar e ser feliz é o caminho, mesmo que seja ao lado de outro homem como eu.